"O Mundo é Minha Paróquia" (John Wesley)
JESUS, O SALVADOR QUE SOFREU POR NÓS - BILLY GRAHAM
19/11/2012 14:41Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. (ISAÍAS 53:7)
NINGUÉM NA HISTÓRIA sofreu mais do que Jesus Cristo. A culminância do Seu sofrimento foi, na Cruz do Calvário, o símbolo supremo do sofrimento, tanto físico quanto espiritual.
O Ponto de Vista de Deus
Nós, os humanos, enxergamos a vida do nosso ponto pessoal de tempo e espaço, mas Deus nos enxerga do Seu trono celestial à luz da eternidade. Vemo-nos como auto-suficientes, vaidosos e independentes; Deus nos vê como dependentes, egocêntricos e cheios de auto-ilusão. Nossa sabedoria mundana tornou-nos calejados e duros. Nossa sabedoria natural, segundo os ensinamentos da Escritura, não provém de Deus, mas é terrena, sensual e diabólica. (Tiago 3:15)
Existe uma diferença entre a sabedoria e o conhecimento. O temor a Deus é o começo da sabedoria. Toda a verdade vem de Deus, quer seja científica, psicológica, filosófica ou religiosa. A verdade na Bíblia nos aponta a Cruz de Jesus Cristo. É ali que encontramos o perdão de nossos pecados e a solução para os dilemas e problemas com que nos defrontamos, tanto em conjunto quanto individualmente.
A sabedoria deste mundo, encorajada por Satanás, faz pouco da Cruz. Disse o apóstolo Paulo: "Pois a palavra da Cruz é uma estultice para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus." (Coríntios 1:18) É impossível para o "homem natural" (aquele que não conhece Jesus Cristo como seu Salvador pessoal) compreender como Deus, na Sua graça e misericórdia, pode perdoar os pecadores e transformar vidas. Também é impossível para o homem natural compreender como essas vidas modificadas podem afetar a sociedade. Os que têm a sabedoria mundana não compreendem os desígnios de Deus. A Bíblia ensina que a Cruz é uma "ofensa" ou entrave para o descrente. (l Coríntios 1:23)
toda a missão. O Espírito Santo toma a mensagem da Cruz e faz com que atinja o coração até das platéias mais sofisticadas e acadêmicas.
O apóstolo Paulo falou: "Pois a estultice de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem, e a fraqueza de Deus é mais forte que a fortaleza do homem." (l Coríntios 1:25)
O Plano de Deus
Deus diz que não há esperança para o mundo à parte da cruz. Através dos séculos o mundo vem rejeitando o plano de redenção de Deus. Agora, por causa de rejeição e da rebelião do homem, ele permanece no limiar do que o ex-primeiro-ministro Macmillan chamou de "a extinção da civilização por si mesma" (ou Armagedom).
Confuso e hesitante, o homem acha que pode salvar-se por meio de sua própria sabedoria – que de alguma maneira será capaz de escapar desta trilha que o precipita para a destruição. Deus avisa que esta pervertida sabedoria do homem o levará a julgamento.
Glorificando na Cruz
A importância da Cruz tem sido captada por alguns de nossos grandes autores de hinos. Numa colina sobranceira à baia de Macau, na China, colonos portugueses certa vez construíram uma imponente catedral. Mas um tufão provou ser mais forte que o trabalho da mão do homem. Alguns séculos depois, da catedral só restavam as ruínas, exceto a muralha frontal. Bem no alto desta muralha, desafiando os elementos através dos anos, permanece uma grande cruz de bronze.
Quando Sir John Bowring viu isto, em 1825, foi levado a escrever estas palavras agora tão familiares para muitos:
Na cruz de Cristo eu glorifico,
Muito acima dos destroços do tempo
Toda a luz da sagrada história
Reunida em torno de sua cabeça sublime
Enquanto a Páscoa se aproxima, a cada ano, consideramos mais uma vez a importância da morte de Cristo na cruz. Coros e congregações através do mundo cantam:
Quando observo a maravilhosa cruz,
Na qual o Príncipe da Glória morreu,
Meu ganho mais rico vira perda,
E, pobre, eu desprezo todo o meu orgulho.
(Isaac Watts)
Quando Jesus ergueu Sua voz e gritou "Está acabado!", Ele não quis dizer que Sua vida estava refluindo ou que o plano de Deus tivesse sido derrotado. Embora a morte estivesse próxima, Ele notou que o obstáculo final fora superado e que o último inimigo tinha sido destruído. Plena e triunfantemente, Ele completara a tarefa da redenção do homem.
Através de Seu sofrimento e morte na cruz Ele havia removido a última barreira entre Deus e o homem. Com as palavras vitoriosas "Está acabado!" (João 19:30), Ele anunciou que a estrada que conduzia o homem a Deus estava terminada e aberta ao tráfego.
Pouco após Jesus ter proferido aquelas palavras, Sua cabeça pendeu sobre o peito. Um soldado romano se aproximou, enfiou uma lança em Seu flanco e saíram sangue e água. Os médicos dizem que uma mistura de sangue e água indica que Ele morreu de coração partido. Cristo sofreu no mais alto grau. Ele derramou até a última gota de Seu sangue para nos redimir. Ele não poupou a Si mesmo. Seu sofrimento na Cruz foi completo.
Aqui estava o Filho de Deus morrendo numa cruz que fora feita para o mais desprezível dos pecadores. O Seu foi o ato de substituição elevado ao mais alto grau. Jesus Cristo foi o Cordeiro de Deus que veio livrar-nos do pecado do mundo através de Seu voluntário sofrimento e morte.
Para muitos, a menção do sangue de Cristo é desagradável. O orgulho deles fica ferido ao pensar que um preço desses teve que ser pago por sua maldade. Uma profunda reviravolta acontece dentro deles, quando mencionamos o sangue precioso de Cristo e o Seu supremo sacrifício na cruz. Para o homem natural, como já ressaltamos, o sofrimento e a morte de Jesus foram "uma tolice".
A mensagem do sangue, da cruz e o trabalho da redenção ainda são "uma tolice" para as pessoas que querem crer que o homem pode se salvar por sua própria bondade.
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