"O Mundo é Minha Paróquia" (John Wesley)


AS TEORIAS MODERNAS

26/06/2012 14:29

a) O Pensar da Igreja Católica

 

Há três grandes escolas que hoje se opõem ao que julgamos ser a posição ortodoxa, bíblica e apostólica dos Reformadores em relação à autoridade e à inspiração da Sagrada Escritura. A primeira é a da Igreja Católica, cuja doutrina remonta ao Concílio de Trento (1545-63), e até hoje se mantém quase inalterável, apesar de a podermos considerar atual, já porque é defendida pelos teólogos romanos modernos, já porque parece mais firme que a teoria liberal, e que em princípio não deixa de ser perigosa.

 

No primeiro caso, da Escritura como regra de fé, os católicos parecem adotar uma posição muito semelhante à ortodoxa, porquanto, para eles a Palavra de Deus é também regra absoluta, indiscutível: não admite interpretações privadas; é diretamente inspirada por Deus; é em absoluto fidedigna, não somente sob o aspecto histórico, mas também doutrinal. Apenas não se discutem os estudos textuais e o seu valor, uma vez que os textos originais corrigem erros de transcrição, apresentam leituras corretas, iluminam passos obscuros e dão força às expressões em uso. A Igreja Católica não aprova a crítica racional ou histórica, considerando-a até aborto da heresia luterana, quando pretende insurgir-se contra a liberdade de interpretação.

 

Até esta altura não haveria qualquer divergência com os católicos, mas três novas questões se levantaram, em que se evidenciam mais uma vez os erros da Igreja Romana. Em primeiro lugar, os católicos afirmam que na Sagrada Escritura devem ser incluídos os chamados apócrifos. Por conseguinte, os livros que não devem ser incluídos na lista dos inspirados gozam da mesma autoridade em matéria de doutrina que os autênticos livros canônicos. Mais do que isso, admite-se que Jerônimo consultou os mais antigos e autênticos documentos e é autor duma obra aprovada por séculos de uso-a Vulgata, que passa por único texto autorizado. Conseqüência: qualquer doutrina se pode basear no texto latino, mesmo que não corresponda rigorosamente ao original.

 

Em segundo lugar, no capítulo da interpretação, os católicos supõem que o texto da Escritura é demasiado obscuro e de difícil compreensão, para o que se requer uma outra autoridade que decida em caso de dúvida. Já no Velho Testamento a Lei era interpretada por Moisés e pelos sacerdotes. Hoje é a Igreja a suprema autoridade em assuntos bíblicos, quer através das declarações formais ex cathedra proferidas pelo Papa, quer pelas decisões dos concílios gerais, quer pelas exposições dos Pais da Igreja Primitiva. Em verdade a Bíblia é a autoridade básica, fundamental, mas lado a lado segue outra autoridade interpretativa, a que todos os cristãos têm de submeter-se. Para o católico romano não pode haver recurso à Escritura, lida e interpretada privadamente, mas apenas à Escritura devidamente joeirada pela interpretação oficial. É regra de fé tudo o que a Igreja ler dentro ou fora da Bíblia, mas não a mesma Bíblia.

 

Em terceiro lugar os católicos não consideram a Bíblia como única regra de fé, pois não chega a tanto o seu conteúdo. Antes da Palavra escrita havia uma Tradição oral. Hoje ainda se admite uma tradição (no que se refere a doutrina e a costumes) derivada diretamente dos apóstolos, e em pé de igualdade com a Bíblia. A autoridade dessa tradição inclui doutrinas universalmente aceitas (por exemplo, a virgindade de Maria), e costumes admitidos e praticados por muitos, como o batismo das crianças; outros, antiqüíssimos, embora posteriores aos apóstolos, como o jejum quaresmal; outros, seguidos por muitos doutores e não discutidos por outros, como os ritos do batismo ou o culto das imagens; outros ainda, que foram seguidos pelas Igrejas apostólicas, de que Roma é hoje a única representante, como doutrina da Imaculada Conceição. Isto significa, com efeito, que é posto de parte o recurso à Escritura, já sem autoridade para nada.

 

Os efeitos perniciosos desta doutrina não deixam de ser evidentes, quer na teoria, quer na prática. E note-se que tal doutrina ainda hoje supõe outros princípios, de efeitos não menos perniciosos. Examinemo-los:

 

O primeiro refere-se ao texto. Por que atribuir uma autoridade aos livros canônicos e outra aos apócrifos? Qual o texto autêntico? E até onde se pode dizer inspirado? E de que gênero, e qual será o alcance dessa inspiração?

 

O segundo diz respeito à doutrina. Como poderá definir-se com exatidão a doutrina do Espírito Santo expressa nas Escrituras, de maneira a evitarem-se os perigos do monopólio eclesiástico por um lado, e por outro lado o individualismo fanático? Em que sentido é que se fala de interpretação pública das Escrituras? Até que ponto chegam as exposições, por exemplo, dos Pais da Igreja ou dos Reformadores, que sabemos acompanharam com oração os seus trabalhos e investigações, para os tomarmos em conta na nossa leitura pessoal da Bíblia?

 

O terceiro princípio relaciona-se com a ordem. Até que ponto se compreende o alcance da Tradição? Estender-se-á não só a assuntos relativos à fé, mas também à ordem e à disciplina? Poderá a vida da Igreja ser modelada exclusivamente por práticas determinadas pela Escritura, de tal modo que se deva excluir tudo o que não vem nelas expresso? Poderá uma Igreja qualquer manter cerimônias e tradições enquanto estiverem de acordo com os princípios da Bíblia e possam ser valiosas para a vida cristã?

 

Três princípios que não podem ficar sem resposta, se queremos manter a verdadeira doutrina acerca da autoridade da Bíblia. Essa resposta limita-se a mais uma vez frisar o perigo que pode advir da doutrina de Roma, ao admitir apenas uma tradução como Palavra infalível; exposições desnecessárias, consideradas autoridades infalíveis e não guias úteis; e finalmente a necessidade de relacionar os princípios do Cristianismo com o desenvolvimento histórico da Igreja, justificada ou injustificadamente.

 

b) Teoria do Protestantismo Liberal

 

Uma segunda doutrina, que também não é ortodoxa, é a do moderno protestantismo histórico e liberal, que nos últimos dois séculos tem ocupado quase exclusivamente as atenções dos defensores da autoridade da Bíblia, em virtude das proporções que tomou a questão. Trata-se dum movimento moderno em todo o sentido, de grande projeção no mundo protestante, não só por parte dos teólogos, mas também dos ministros, que sem dúvida, dão diferentes aspectos ao assunto. Roma ataca e destrói a autoridade da Bíblia, não pelo fato de lhe negar inspiração divina, mas por admitir outra autoridade, que a priva da que lhe é devida. O liberalismo histórico nada sabe destes métodos sutis de penetração pacífica, pois ataca a Bíblia de frente, ao negar em absoluto a divina natureza da sua autoridade, concedendo apenas uma autoridade limitada e relativa, de caráter meramente humano.

 

É impossível fazermos aqui uma análise detalhada deste complexo movimento liberal, em que se nos apresentam tão diversas formas de pensar. Apenas nos é possível sublinhar os diferentes pontos que divergem da doutrina ortodoxa, e que podemos reduzir a cinco, representando outras tantas teorias:

 

1-O Racionalismo que, com o Neologismo alemão, pensou reduzir o Cristianismo revelado ao nível duma religião racional, ou então, como Voltaire, supor a religião de Cristo contrária à razão.

 

2-O Empirismo ou Historicismo, cujo principal objetivo foi estudar o Cristianismo e todos os seus fenômenos apenas à luz da observação histórica.

 

3-O Poetismo, com Herder e outros críticos, que vêem na Bíblia um livro de poesia primitiva em que as verdades religiosas, em parte racionais, em parte emocionais, são apresentadas sob uma forma estética.

 

4-O Pietismo sentimental, com Schleiermacher à frente, a admitir as doutrinas do Cristianismo (incluindo a da Sagrada Escritura) como interpretáveis à luz da experiência sentimental do indivíduo, e não à luz da razão, da história ou da poesia.

 

5-O Idealismo filosófico, representado por Hegel, que admitiu uma nova interpretação baseada numa filosofia diferente: a filosofia do "eu" pensante.

 

Isto não significa que não surgissem tendências opostas a estes movimentos, ou que necessariamente fossem seguidos por todos os teólogos liberais; mas, dum modo geral, e admitindo as diferentes divergências, são estes os movimentos que no seu conjunto constituem a oposição liberal à doutrina ortodoxa sobre a autoridade da Bíblia.

 

Em que consiste, pois, essa oposição? Primeiramente na negação da Divindade transcendente e dos atos sobrenaturais de Deus, o que quer dizer que a Bíblia deve ser interpretada como razão, história, poesia, religião, mas não como Palavra de Deus. A Bíblia é reduzida à condição de simples livro de caráter humano, embora fora do vulgar, mas não superior a qualquer outro livro. Como tal, a Bíblia deve ser estudada à luz de outros livros de religião, de poesia, de história ou mesmo da verdade racional. Inspirada? Sim, mas do mesmo modo que o são todos os outros livros, pelo Deus imanente em todas as coisas. Como tudo o que é humano a Bíblia está sujeita a erro; portanto não pode ser apreciada como mensagem divina, como Palavra da salvação, mas apenas como obra da inteligência humana. Ao investigá-la, interessam mais as questões da autoria, da data, das circunstâncias, do estilo, do desenvolvimento do pensamento, que a questão fundamental, a do conteúdo da revelação do Criador, Nosso Senhor e Salvador.

 

A oposição do humanismo liberal à doutrina ortodoxa da Bíblia, consiste ainda na compreensão da Bíblia dentro do esquema do progresso humano, embora este na atualidade seja contrário aos ensinamentos da própria Escritura. Não podemos analisar agora convenientemente os importantes aspectos da doutrina do progresso, embora considerados como opostos à mensagem revelada da Bíblia. Queremos, no entanto, frisar que, em conformidade com esta doutrina, o pensamento da Bíblia e a história que o regista, bem como a cultura que representa baseiam-se num ponto de vista meramente humano e geraram um esquema universal humanista.

 

São de registar pelo menos duas graves conseqüências originadas nesta doutrina. Primeiramente implica a negação da história da Bíblia, tal como ela no-la apresenta; porque infelizmente não condiz com a interpretação evolutiva. Os fatos devem ser selecionados das supostas alterações ou adições da fantasia religiosa, de maneira a formarem um novo esquema. Em segundo lugar, supõe que a mensagem bíblica tem de sofrer as alterações necessárias, para que se verifique um nítido progresso do pensamento religioso. Mesmo que se concordasse, como muitos, que nos ensinamentos de Jesus Cristo se atingiu o mais alto nível do pensamento religioso, esses ensinamentos fazem ainda parte desse mesmo desenvolvimento dos instintos e das faculdades religiosas da raça, e a Bíblia não tem outra autoridade, senão a maior autoridade humana em matéria de religião até hoje. Veremos que este modo de ver faz parte do repúdio solene de um Deus transcendente e de uma transcendente Palavra de Deus.

 

A oposição do humanismo liberal consta ainda do subjetivismo individual, que se opõe ao objetivismo da doutrina ortodoxa da Palavra de Deus. A autoridade externa que se rejeita passa a ser substituída pela autoridade interna do pensamento e da experiência de cada um. Aqui a razão, acolá o sentimento, tudo na mira de usurpar o lugar de Deus. O pensamento e a experiência podem ter valor, é certo, não por se relacionar com um modelo externo da verdade divina, mas por ser individual, e a manifestação do espírito divino imanente e operando através de todas as coisas. O pensar e o sentir dos que se dedicam aos estudos bíblicos têm certamente o mesmo valor, valor este que pode variar em função da capacidade desses estudiosos, mas que não passa de manifestação mais ou menos comum a todos eles. Isto supõe que não somente se rejeita a autoridade básica da Bíblia, mas admite que o indivíduo se pode constituir em lei em matéria religiosa. Deus é destronado em favor da humanidade, que passa a reinar como soberana, e, na prática, essa humanidade tem ainda menos valor que o indivíduo, ou até que o pensar e o sentir de cada um.

 

É esta a oposição; e, em face desta poderosa heresia adentro da Cristandade protestante, é evidente que urge pensar em algo de mais sério e mais definido em matéria de tão transcendente alcance. Haveria, pois, a considerar: a questão da revelação e da autoridade, como absolutas; a mesma questão, mas relacionada com a história, com Israel, com Jesus Cristo, com a própria Bíblia, como obra literária; ainda a questão da revelação nas suas relações com o mundo religioso, ou então com a chamada religião natural; a questão, não menos importante, da inspiração da Bíblia, relacionada depois com a inspiração poética vulgar; e finalmente, a questão da ação especial do Espírito de Deus comparada com a ação geral nas obras que podem ser consideradas como produto da graça comum.

 

Tais eram as matérias tratadas outrora. Hoje, porém, a nova oposição, sem pensar em abandonar ou modificar as velhas doutrinas, deu-lhe nova feição, mais cuidadosa, mais refinada. Mas, enquanto rejeitamos, em princípio, as doutrinas liberais sobre a Bíblia, urge enfrentar as conseqüências. Então não haverá algo de mais que história ou literatura na sublime mensagem evangélica? A Bíblia é acima de tudo o Livro de Deus, tal como Jesus Cristo é acima de tudo Filho de Deus. Mas a Bíblia é, no entanto, também um livro humano, o livro de Deus escrito para os homens, para o mundo, assim como Jesus é o Filho do Homem, a Palavra encarnada. Naturalmente, quem aceitar a autoridade da Bíblia como Palavra de Deus, não se limitará a estudar a História do Mundo através da mensagem revelada, mas acaso não poderá investigar o fundo histórico com a finalidade de obter uma melhor compreensão dessa mensagem? Não haverá possibilidade de se admitir uma crítica sincera e reverente, construtiva (e não destrutiva), mesmo quando incompreensivamente se lhe opõe a crítica racionalista?

 

c) A Teologia de Karl Barth

 

A terceira teoria, que também não nos parece ortodoxa, e que nos últimos anos se insurgiu contra o humanismo contemporâneo, está baseada na teologia de Karl Barth, ou pelo menos nos comentários dos seus discípulos. Não é fácil pronunciarmo-nos definitivamente quanto à doutrina do famoso teólogo, não só porque se trata duma teologia que ainda não ganhou raízes, mas ainda porque é demasiado cedo para emitir uma opinião verdadeiramente imparcial. Além disso, em muitos aspectos de vital importância, sente-se uma falta de coesão entre os sequazes da doutrina de Barth. Quanto à possibilidade de esta se poder harmonizar com a doutrina tradicional, sem falar na maneira de a apresentar, é assunto que por agora não nos interessa; mas, se a virmos a tomar um rumo diferente da doutrina ortodoxa, convém estudá-la o melhor possível.

 

Muitos dos aspectos reais ou prováveis que apresentam divergências entre a doutrina de Barth sobre a autoridade da Bíblia e a que foi sugerida pelos Reformadores, têm sido focados por autores ortodoxos, que os comentaram devidamente. Vamos resumi-los, também.

 

O primeiro refere-se à revelação da Escritura ou à Bíblia como livro. A grande preocupação de Barth consiste em frisar que a Bíblia é um livro humano, como outro qualquer, se considerado apenas na sua forma externa. Daí a falibilidade que podemos admitir nas suas afirmações. Deus não é o Seu autor no sentido de determinar cada uma das suas palavras, frases ou expressões. Daí o admitirmos erros históricos ou científicos. Objetivamente, não é a verdade que a Bíblia nos apresenta, pois não a pode transmitir ao espírito humano fora do ato divino de revelar.

 

A Bíblia é, na realidade, a única base em que Deus opera na revelação, o que deve ser considerado como um paradoxo da graça. Barth não discute nem desaprova uma Palavra de Deus objetiva, mas tende a desacreditar essa Palavra, vendo nela uma obra humana imperfeita, desproporcionada, paradoxalmente e até talvez arbitrariamente escolhida para a revelação, e não um instrumento preparado expressamente para esse fim.

 

Deve admitir-se, que já nos nossos dias estas e outras doutrinas têm sido difundidas, quer por causa do receio dum culto da forma externa da Bíblia à custa do conteúdo interno, quer porque muitos liberais julgaram que nestas condições se poderia regressar a uma fé autoritária sem o sacrifício das suas decisões críticas "asseguradas". Se tais considerações são ou não resultado do pensamento real de Barth, é assunto que de momento não nos interessa, e podemos, sem dúvida, segui-lo em muitos outros capítulos sem menosprezar a forma externa da revelação.

 

O segundo grupo de possíveis erros refere-se ao conteúdo da Bíblia, mas da Bíblia como revelação divina. O primeiro, supõe a Bíblia inspirada, apenas enquanto o Espírito Santo a aplica à alma do crente, iluminando-a. Ora, aqui confunde-se inspiração com iluminação, fazendo supor que a Bíblia é apenas inspirada quando o Espírito Santo através dela se dirige a cada um de nós. A revelação é, pois, uma ação divina, e não um produto da mesma, como revelação que aos homens foi dada. Barth distingue ainda revelação de possibilidade de revelação, e inspiração verbal de possibilidade de inspiração. Ora, só no primeiro caso estaria de acordo com a doutrina dos Reformadores. Admitir-se-iam, no entanto, tais distinções, se supuséssemos que não é possível a Palavra de Deus sem a aplicarmos à alma do crente. Doutro modo é perigoso ir mais além, pois poderia ju1gar-se que a autoridade da Bíblia se baseia no "eu" individual, ou seja, na experiência íntima, e não numa lei externa. Sendo assim, ao insistir-se nos acontecimentos históricos em que se apoia o Cristianismo e ainda na transcendência de Deus, em última análise iríamos só admitir uma fé que depende da experiência subjetiva, e com a autonomia substancial do "eu" do indivíduo. Há ainda o perigo de autênticos paradoxos degenerarem em completos absurdos. Pois não só é um paradoxo supor-se que a verdade eterna é revelada em acontecimentos temporais e em testemunhos através dum livro humano, como é um absurdo dizer-se que a verdade é revelada através daquilo que é errôneo.

 

As questões levantadas por esta teologia são, sem dúvida, de vital importância no capítulo da autoridade da Sagrada Escritura. São mesmo o ponto culminante do problema. Barth prestou relevantes serviços ao mostrar que são insuficientes as categorias duma ortodoxia morta, em oposição a uma ortodoxia viva. Um objetivismo abstrato ou uma concepção mecânica da revelação estão tão longe da verdade por um lado, como do outro se encontra um subjetivismo puro ou uma teoria naturalista da revelação. É por isso, que o último problema é o da revelação relacionada com a história, por um lado, e por outro, com o crente individual. Poderemos pensar que a Bíblia é fidedigna apenas porque é possível demonstrar a sua fidelidade histórica? Que a autoridade bíblica depende do fato de conhecermos a verdade da sua mensagem através do Espírito Santo? Que não nos será possível procurar a autoridade da Bíblia na relação duma forma perfeita (a Palavra, em sentido objetivo) e dum conteúdo perfeito (a Palavra aplicada subjetivamente pelo Espírito Santo), a forma a sustentar o conteúdo, e o conteúdo não aplicado senão através da forma?

 

CONCLUSÃO

As três teorias apresentadas são teorias problemáticas, pois negam a sobrenatural da Bíblia. Não acreditam totalmente na Bíblia.

A Bíblia é a palavra de Deus que liberta, cura, transforma vidas e única que oferece a verdadeira paz, alegria.

A Bíblia não é apenas um livro fantástico, e sim um livro de Deus, o livro que fala de Deus, logo é a palavra de Deus.

Se alguns teologos não acreditam, a Bíblia nunca vai deixar de ser a palavra de Deus. O azar será das pesssoas que não acreditam na Bíblia.

 

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