A BÍBLIA ENSINA O SUSTENTO MINISTERIAL - PARTE 2

Assim como na Antigo Testamento o Senhor determinou ao povo de Israel que entregasse seus dízimos e ofertas para sustento dos sacerdotes e levitas e manutenção do tabernáculo, assim também, nesta dispensação, o povo de Deus deve entregar seus dízimos e ofertas para manutenção do ministério e expansão do reino de Deus. Confira a primeira parte desse estudo no site Fonte da Graça: www.fontedagraca.com/news/a-biblia-ensina-o-sustento-ministerial/

Em Israel, quando o povo se desviava para a idolatria, deixava de trazer ofertas e dízimos, então os sacerdotes e levitas abandonavam o altar do Senhor e partiram em buscar de trabalho nas outras tribos. Era um sinal evidente de decadência espiritual, tanta vezes constatada com tristeza (Neemias 13:10, 1 Crônicas 31:4 – 11).

Agora vamos estudar sobre o Novo Testamento:

Novo Testamento

O Senhor é o mesmo (Hebreus 13:8), e nesta dispensação, tem chamado homens para serem seus ministros (Efésios 4:11, Atos 13:2,4), tendo manifestado sua vontade no sentido de que eles se dedicam inteiramente a Ele e ao seu serviço (2 Timóteo 2:4), e promete cuidar deles (Filipenses 4:19).

O Senhor Jesus falou aos seus discipulos em Mateus 10:10, dizendo:

"Nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento." (o autor do artigo grifou e sublinhou) 

Em Lucas 10:7, cita tamém assim:

"E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário." (o autor do artigo grifou e sublinhou)

Na visão do apóstolo Paulo

Muitos dos líderes que não vivem do ministério e irmão em Cristo que são contra dos que vivem do minstério, utilizam bases para os seus argumentos, citando o exemplo do apóstolo Paulo, para atacar os líderes, mestres, pregadores, evangelistas e missionários que vivem do ministério. Dizendo que Paulo nunca recebeu nada do ministério, e quem recebe do ministério, é na verdade quer dar desculpa para não arrumar o trabalho secular e quer viver nas custa da igreja, em outras palavras, chamando as pessoas que vivam do ministério de vagabundo.

Vejamos então:

Nos tempos antigo, os rabinos outros líderes religiosos sustentavam – se com ocupações seculares, tal como Paulo, que se gloriava – se em trabalhar com as próprias mãos para se manter, sem depender da igreja (Atos 18:3, 20:34, 2 Tessalonicenses 3:8). Não se tratava de orgulho, e sim de precaução contra falsos obreiros que tentavam acusá – lo de muitas coisas. Com essa atitude, ele tinha sempre plena liberdade de falar com autoridade em defesa dos seus ensinos (1 Coríntios 9:15, Atos 20:33,34, 2 Tessalonicenses 3:6 – 11).

A humildade e a gratidão do apóstolo é demonstrada quando recebeu as ofertas da igreja em Filipos (Filipenses 4:14 – 17).

Se fizermos um mapa sobre a vida do apóstolo Paulo, vamos chegar a conclusão que ele rebeceu mais ofertas das igrejas do que exercer a função de fazendor de tendas.

Paulo defende o sustento ministérial

O princípio do ministro assalariado esta nitidamente esboçado por Paulo, em 1 Coríntios 9:1 – 14. A passagem descreve a verdade de que o ministro tem o direito de ser sustentado, de maneira que possa devotar todos os esforços ao ministério.

Paulo usou exemplo dos outros apóstolos, inclusive o dos irmãos do Senhor e o de Pedro. Não só a subsistência deles era provida, mas a das esposa também. Paulo foi além, ao mostrar que a recompensa pelo trabalho é prática comum:

No versículo 7, cita o soldado recebe que seu salário, o agricultor e o pastor de ovelhas esperam ser devidamente recompensados. Em cada um desses casos, a renumeração era satisfatório de forma que os recipientes não precisam buscar outro ganho. O lavrador e o debulhador devem esperar tomar parte na colheita legitimamente.

Nos versículos 8 – 11, Paulo então se volta à lei de Moisés em busca de apoio adicional, ressaltando que os exemplos retirados da experiências estavam expostos em linhas gerais na Palavra de Deus, Paulo refere – se a Deuteronômio 25:4. O boi que debulha não é impedido de comer o grão. Se Deus delineou esse principio para um animal, seguramente faz o mesmo aqueles que espalham a semente espiritual para colher bens materiais.

Nos versículos 12 – 14, a lei permitia que os sarcedotes ficassem com parte generosa das ofertas do altar. Eles pegavam parte ofertas queimadas, toda a carne (exceto a gordura que era separada para Deus), das ofertas pelo pecado e das pela culpa; em sua maioria, essas ofertas eram carne, o peito e a coxa direita dos sacrifício pacíficos, além de várias primícias, dízimos e ofertas especiais. O povo compartilhava com generosidade, e se eles servissem com fidelidade.

O apostolo ainda prossegue ficassem o principio do sustento ministerial, chamado a atenção à provisão divina, pois aqueles que laboravam no templo eram sustentados pelas ofertas ali apresentadas. Em seguida, levanta uma pergunta lógica: Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós; (1 Coríntios 9:12). Paulo resume o argumento, declarando: Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho (1Coríntios 9:14). Aqui o apostolo esta apenas reiterando o que o Senhor Jesus dissera aos quando discípulos enviou (Mateus 10:10 e Lucas 10:7).

Note que Paulo usa uma palavra forte na passagem aos Coríntios: Assim ordenou  ]...] o Senhor (1 Corítios 9:14). Deus ordenou que aqueles que pregam o Evangelho sejam sustentado pelos que o recebem.

Em Gálatas 6:6 – 10, Paulo esta ensinando é dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente aqueles que lhes ensinam a Palavra. Dentre os que são dignos desse sustento estão líderes, pastores, pregadores conferencistas, mestres, evangelistas e missionários. Deixar de prover seu sustento, quando há recursos disponíveis, é semear egoísmo na carne e ceifar a corrupção (VV. 7 – 9).

1 Timóteo 5:18. Paulo apresenta evidências que favorece que favorecem o principio de oferecer renumeração financeira aos presbítero pelo seu serviço de ensino.

Quero chamar atenção dos irmãos em Cristo, se você é membro de uma igreja evangélica que o seu líder vive do ministério, por favor, respeite o seu líder e honre a ele com a sua oferta se puder. Se você conhece pregadores, mestres, evangelistas e que vivem do minstério, então por favor, respeite, interceda por eles, ajuda nas ofertas se você pode abençoar. Porque isto é bíblico e concerteza Deus se alegra quando abençoamos um ministro do evangelho.